Mesmo por coisas vazias
no calor extremo do momento, estou quente.
Mesmo por noites mal
dormidas com o ódio no peito me sinto calorosa.
Mesmo pela raiva
súbita dos instantes passados, da montanha russa do momento, eu quero mais eu
desejo mais e eu exijo mais.
Mesmo pelas palavras
não ditas e pelos ventos uivantes do não proferido eu preciso novamente.
Mesmo por assim ser eu fico e me sinto anestesiada pela vontade doentia, pelo fervor que sempre anseio e pede mais.
E mesmo por sempre estar subindo pelas paredes por estar tonta pelo ocorrido, mesmo odiando é que eu gosto mais e odeio mais e quero mais, esse gostar; é excitante é orgástico é quente é lascivo como sou e como gosto e como sempre quero mais.
Mesmo por assim ser eu fico e me sinto anestesiada pela vontade doentia, pelo fervor que sempre anseio e pede mais.
E mesmo por sempre estar subindo pelas paredes por estar tonta pelo ocorrido, mesmo odiando é que eu gosto mais e odeio mais e quero mais, esse gostar; é excitante é orgástico é quente é lascivo como sou e como gosto e como sempre quero mais.
Sem palavras para
descrever o ''T'' desse momento súbito, quem vem e que vai, que sobe e que
desce; sem aviso prévio.
Eu, pervertida ...
Eu, minha amante ...
E por fim, senão nunca
haverá fim, eu que sou aquela composta e despida do pecado...
... Eu me pertenço e de mim faço o que bem entender.
Eu, por mim mesma.
... Eu me pertenço e de mim faço o que bem entender.
Eu, por mim mesma.
Insaciável objeto do desejo...